Tim Kaine na rota de Obama?

29 07 2008

Tim Kaine é um Governador Democrata num Red State. A tal, acresce a sua popularidade. Estes dois simples factos fazem do Governar da Virginia uma boa hipótese para ser o running mate de Barack Obama. É mais um nome para acrescentar à lista.





McCain no Larry King Live

29 07 2008
Parte 1
Parte 2




Últimas sondagens no Hannity & Colmes

29 07 2008





Dos 100 anos aos 16 meses

29 07 2008

Aqui John McCain afirmou que não se incomodaria em ficar mais cem anos no Iraque, e depois de ter encontrado uma forte oposição a esta ideia na opinião pública, mesmo quando tentou explicá-la com os exemplos da presença norte-americana na Coreia ou na Alemanha, aparece agora uma outra ideia sobre o assunto.

Agora, tendo a predominância de Obama nas sondagens e considerando a relativa desvantagem que o Senador do Arizona enfrenta, tenta adoptar uma outra estratégia que poderá passar por uma eventual retirada do Iraque em 16 meses. Assim tentará conquistar os eleitores cuja principal motivação para escolher Obama em detrimento de McCain seria a questão do Iraque.

O calculismo e previsões eleitorais predominam nesta fase da corrida onde, depois da contagem de espingardas, os candidatos se preparam começar a intensificar a campanha. Esta intensificação poderá bem começar com o anúncio das escolhas para a Vice-Presidência, antes dos Jogos Olímpicos, uma vez que a cobertura mediática a estes poderá comprometer a atenção, que os candidatos querem exclusiva, para os seus running – mates.





Petróleo e… Complicações Médicas?

29 07 2008

A Associated Press reporta uma visita de John McCain a Bakersfield, California, onde para além de tecer alguns comentários sobre a situação concernente às questões petrolíferas, falou de um dos temas mais populares neste momento.

Após ter lhe terem retirado um pequeno pedaço de pele da sua cara, onde havia sido detectado um quisto, o candidato presidencial veio descansar os eleitores referindo que não haveria nada a temer sobre a sua saúde, e que tudo decorre em conformidade, tendo em conta a sua idade.

“This morning, as part of his commitment to monitor his dermatological health on a regular basis, Senator John McCain visited the Mayo Clinic in Scottsdale, Arizona, for a routine examination. As a precaution, a biopsy was ordered of a very small area on Senator McCain’s right cheek. This is a routine minor procedure,” said Michael Yardley, Chair of Public Affairs at the Mayo Clinic/

Será importante reter que já foram retirados a John McCain 4 tumores, o último dos quais em 2000.





“Everything is fine until we are told how to behave…”

29 07 2008

A senior Russian Foreign Ministry official on Tuesday shrugged off anti-Russian remarks by U.S. presidential candidate John McCain and said Moscow could handle any unwanted turn in relations with Washington.

Republican McCain, who will fight Democratic candidate Barack Obama in the November election, has angered Russia by suggesting it should be excluded from the Group of Eight leading nations for falling short of its high democracy standards.

“Let him first become the U.S. president, and then we will listen attentively to him,” the official, who spoke on condition of anonymity, told a news briefing.





Sondagens Nacionais – 28/07/2008

29 07 2008
Race Poll Results Spread
National USA Today/Gallup Obama 45,

McCain 49

McCain +4.0
National Democracy Corps (D) Obama 50,

McCain 45

Obama +5.0




O “epitáfio” de Clinton

28 07 2008

João Esteves

Sócio ITD

Retomamos hoje os nossos comentários neste Observatório que tanto tem contribuído para fomentar o interesse e a discussão sobre as (decisivas) eleições presidenciais norte – americanas. Muito sucedeu desde o nosso último texto, tendo sido o facto mais relevante a vitória de Obama nas primárias democratas.

Neste momento, com a frieza e o discernimento que o decurso do tempo propicia, podemos extrair algumas ilações do duelo Obama – Clinton. A saber:

  1. Confirma-se a tese que aventámos nos primeiros textos que aqui escrevemos relativa à  sobrevalorização dos números, das estatísticas, das probabilidades por parte das candidaturas. A redução da política à mera matemática, atribuindo o favoritismo a uns ou outros, muito antes das campanhas arrancarem, e – mais grave – a confiança cega que os candidatos depositam nos números, só se pode saldar numa rotunda derrota. Ora, Hillary iniciou a campanha com a convicção de que seria um passeio triunfal, a sua glorificação. Consequentemente, adoptou um discurso e uma atitude que aparentavam uma profunda arrogância, petulância e desprezo pelos seus adversários – o que é sempre encarado de forma negativa pela opinião pública. E, como se sabe, politicamente, aquilo que parece, é…
  2. Hillary Clinton colocou o enfoque na experiência, no passado – e criticou a mudança, essa palavra que granjeou popularidade a Obama. Como se denota, Hillary não conseguiu entender o sentimento do povo americano. Este aspirava a uma mudança, uma ruptura com um passado recente que – estou certo – terá sido o período mais difícil para os EUA, desde a afirmação do mundo unipolar. A derrota no caucus do Iowa gerou apreensão na candidatura de Hillary, que iniciou, desde esse momento, uma fase da sua estratégia pautada por demissões dos responsáveis pela campanha, tergiversações, hesitações. Pior: fez ressuscitar o marido, Bill Clinton. Erro crasso: aumentou o receio (bem real) de um regresso ao passado, de soluções velhas para resolver problemas novos. Já para não falar das tiradas excessivas e desprovidas de sentido de Bill…
  3. Por vezes, em política, a forma do discurso é quase tão importante quanto o seu conteúdo. Passo a explicar: Hillary, em termos programáticos, foi mais consistente e objectiva do que Obama. Ainda hoje, temos dificuldades para saber o que pensa efectivamente o candidato democrata, registando-se já um desvio para o centro. Porém, há momentos históricos em que as nações precisam mais de esperança e confiança do que grandes discursos sobre economia ou finanças. A situação do país já é negativa – não é necessário que o líder relembre sistematicamente esta realidade já dolorosa por si. Este fenómeno não é original nos EUA : Ronald Reagan é eleito Presidente numa conjuntura complexa, assentando os seus discursos na recuperação da moral da pátria, da religião e do sentimento patriótico – e ficará para a história como um dos mais marcantes presidentes americanos. Ou, mesmo Jimmy Cárter antes, representava uma nova esperança pelo seu perfil singular – um plantador de amendoins da Geórgia – , embora a sua governação não tenha sido tão memorável…Esta última ilação deve ser tomada em conta pelos políticos europeus, inclusive os deste país situado no extremo ocidental da Europa…

Penso que Obama não cairá no erro de escolher Hillary Clinton para formar o seu ticket. O vice-presidente deve ser alguém com um perfil político mais discreto. Considero, pois, que a nível federal, Hillary Clinton está politicamente morta. Paz à sua alma – o mesmo é dizer, que continue a desempenhar adequadamente as suas funções de Senadora de New York…

P.S- É claro que poderá ressuscitar qualquer dia. Em Portugal, há políticos que são piores que os gatos – têm mais de sete vidas… e não é preciso puxar muito pela memória. Afinal de contas, eles andam por aí…





Sondagem Nacional – 27/07/2008

28 07 2008
Race Poll Results Spread
National Gallup Tracking Obama 49,

McCain 40

Obama +9.0




“Troops”

26 07 2008




Barack Obama no Nº 10 da Downing Street

26 07 2008




Análise ao Discurso de Obama em Berlin

25 07 2008

“In Berlin on Thursday, it was more of the same. Speaking before a vast throng (and a surprising number of Yankees hats), he vowed to help “remake the world.” He offered hope that a history-drenched European continent could “choose its own tomorrow free from the shadows of yesterday.” He envisioned “a new dawn in the Middle East.”

Obama’s tone was serious. But he pulled out his “this is our moment” rhetoric and offered visions of a world transformed. Obama speeches almost always have the same narrative arc. Some problem threatens. The odds are against the forces of righteousness. But then people of good faith unite and walls come tumbling down. Obama used the word “walls” 16 times in the Berlin speech, and in 11 of those cases, he was talking about walls coming down.”

David Brooks no editorial do New York Times.





Sondagem Nacional – 25/07/2008

25 07 2008
Race Poll Results Spread
National Rasmussen Tracking Obama 49,  

McCain 44

Obama +5.0




Sarkozy : «Obama ? C’est mon copain !»

25 07 2008

«Obama ? C’est mon copain. Contrairement à mes conseillers de la cellule diplomatique, je n’ai jamais cru dans les chances d’Hillary Clinton. J’ai toujours dit qu’Obama serait désigné»

O Presidente Francês acrescenta ainda que uma vitória de Obama seria o ideal para a estratégia de reconciliação com os Estados Unidos da América do Governo Francês.





“A World That Stands as One”

25 07 2008

Mais de Cem Mil pessoas pararam para ouvir o discurso de Barack Obama em Berlim. A sua capacidade de retórica continua imaculada, impressionante e com o dom o cativar a multidão. Mas quantos dos Cem Mil que ontem o ouviram têm direito de voto nas eleições presidenciais norte americanas? Uma ínfima parte. Não obstante a pertinência das relações transatlânticas no âmbito do trabalho presidencial que o poderá aguardar, é no eleitorado que deverá concentrar as suas forças.

É para isso que  o seu adversário o adverte:

Após um almoço num restaurante, curiosamente, alemão, John McCain argumentou que adoraria discursar em Berlim, mas que apenas o faria enquanto presidente dos Estados Unidos da América e que, até lá se concentraria nos problemas dos Americanos na América.

Fica aqui o notável discurso proferido em Berlim:

Parte1:
Parte 2:
Parte 3:




Os Europeus e as Eleições Presidenciais nos EUA

25 07 2008

A Gallup chega à conclusão de que grande parte dos europeus considera que as eleições presidenciais norte-americanas influenciará, de algum modo, as suas vidas. Embora analisando apenas três países, Reino Unido, França e Alemanha, a esmagadora maioria dos europeus prefere ver Barack Obama como Presidente dos Estados Unidos da América.





Sondagens Nacionais – 24/07/2008

24 07 2008
Race Poll Results Spread
National FOX News Obama 41,

McCain 40

Obama +1.0
National Rasmussen Tracking Obama 48,

McCain 45

Obama +3.0
National NBC/WSJ Obama 47,

McCain 41

Obama +6.0




Especulação em torno de Jindal continua

24 07 2008

Desta feita no programa da CBS, Early Show, a especulação em torno da possibilidade de Bobby Jindal, Governador do Louisiana, ser o running mate de John McCain continua.

Apesar da constante recusa do jovem Governador continuar a recusar tal possibilidade, a certeza que temos é que a especulação em seu torno não deve terminar até o nome ser anunciado. A par com Mitt Romney este é um forte candidato.





Roomney continua a ser preferido

24 07 2008

Desta vez são os colaboradores permanentes da Fox News, Jeffrey Birnbaum e Charles Krauthammer, que sugerem o nome do ex-Governador do Massachusetts como o melhor nome para ser o running mate de John McCain.





Obama sem vantagem significativa

24 07 2008

Apesar de se encontrar historicamente comprovado que os candidatos a presidente dos Estados Unidos sobem nas sondagens quando empreendem visitas no estrangeiro, especialmente quando se trata de visitar os soldados no Afeganistão e Iraque, mas também a Europa e Israel, a Gallup chega à conclusão de que Barack Obama não tem vindo a descolar nas sondagens, ao contrário do que era ambicionado e esperado pela sua campanha.

Nem o facto do Senador do Illinois ser recebido com honras de Estado parece importar para a questão.





Sondagens Nacionais – 15/07/2008

15 07 2008
Race Poll Results Spread
General Election: 

 McCain vs. Obama

Rasmussen Tracking Obama 47,  

McCain 45

Obama +2.0
General Election:  

McCain vs. Obama

Quinnipiac Obama 50, 

 McCain 41

Obama +9.0
McCain:  

Favorable/Unfavorable

Quinnipiac Favorable 50, 

 Unfavorable 31

Favorable +19.0
Obama:  

Favorable/Unfavorable

Quinnipiac Favorable 55,  

Unfavorable 29

Favorable +26.0




McCain a fazer a campanha de Hillary?

15 07 2008

“That Clinton and McCain would run similar races might seem odd. Their ideological differences are severe, and no one sane would ever call Clinton a maverick or McCain a feminist. But it’s also true that they share a view of politics and policy. They venerate the Senate as a noble institution, not as the imagination-deadening, soul-destroying hellhole that it is. They regard legislative experience, forging compromises in the trenches, as formative and indispensable. They see having national-security chops as a sine qua non for sitting in the Oval Office.

(…)

And here we arrive at a second set of views held in common by McCain and Clinton: their views about Obama. How closely in sync are the two of them when it comes to the hopemonger? The other day I suggested a sort of thought experiment to someone close to McCain for years: If Hillary wrote down on paper all the things she thought about Obama and handed the paper to McCain and asked him to check the ones he agreed with, what percentage would be marked? “Oh, 90 percent, at least,” this person said.

The opinions of both of them, not surprisingly, would be skeptical, harsh, dismissive: that Obama is a lightweight, that he’s a line-cutter, that he’s arrogant, elitist, all talk no action. And that perspective is evident in the campaign that McCain and the Republicans more broadly are running against Obama. In tone and substance, once again, the similarities to the broadsides that Clinton and her people launched against him are striking. More than one GOP e-mail in recent weeks has taunted him with the phrase “Just words.”

(…)

The question for Obama is whether he can persuade the public that he is who he says he is, not the alien that the Republicans will try to portray him as. It won’t be a simple task. But making it just a little bit easier will be the fact that he’s running against a man who seems intent on cross-dressing as the former First Lady.”

Por John Heilemann na New York Magazine.





McCain em La Raza

15 07 2008

Aqui realcemos as suas palavras sobre imigração que são, notoriamente, diferentes daquelas que proferia aquando da campanha pela nomeação republicana.





Obama em La Raza

15 07 2008




Sondagens Nacionais – 14/07/2008

14 07 2008
Race Poll Results Spread
General Election:

McCain vs. Obama

Gallup Tracking Obama 46,

McCain 43

Obama +3.0
General Election:

McCain vs. Obama

Rasmussen Tracking Obama 47,

McCain 46

Obama +1.0




Sondagens Nacionais – 13/07/2008

14 07 2008
Race Poll Results Spread
General Election:

McCain vs. Obama

Gallup Tracking Obama 46,

McCain 43

Obama +3.0
General Election:

McCain vs. Obama

Rasmussen Tracking Obama 46,

McCain 46

Tie




Sondagens Nacionais – 12/07/2008

14 07 2008
Race Poll Results Spread
General Election:

McCain vs. Obama

Newsweek Obama 44,

McCain 41

Obama +3.0
Obama:

Favorable/Unfavorable

Newsweek Favorable 56,

Unfavorable 32

Favorable +24.0
McCain:

Favorable/Unfavorable

Newsweek Favorable 55,

Unfavorable 32

Favorable +23.0




Sondagem Nacional – 10/07/2008

13 07 2008
Race Poll Results Spread
General Election:

McCain vs. Obama

Pew Research Obama 48,

McCain 40

Obama +8.0




Sondagem Nacional – 07/07/2008

7 07 2008
Race Poll Results Spread
General Election:

 

 McCain vs. Obama

Gallup Tracking Obama 47,

 

 McCain 43

Obama +4.0
General Election:

 

 McCain vs. Obama

Rasmussen Tracking Obama 49,

 

 McCain 44

Obama +5.0




Sondagem Nacional – 05/07/2008

7 07 2008
Race Poll Results Spread
McCain: Favorable/Unfavorable Rasmussen Favorable 54, Unfavorable 43 Favorable +11.0
Obama: Favorable/Unfavorable Rasmussen Favorable 56, Unfavorable 42 Favorable +14.0